O diagnóstico laboratorial baseia-se principalmente na detecção de RNA viral.

• RT-PCR - coleta do material deve ser feita até 8º dia do início dos sintomas;
• Sorologia IgM - coleta do 7ª ao 30ª dia do início dos sintomas;
• Sorologia IgG - coleta após o 30º dia do início dos sintomas.

Até o momento, não há tratamento antiviral específico para Febre de Chikungunya.

A terapia utilizada é analgesia e suporte às descompensações clínicas causadas pela doença. É necessário estimular a hidratação oral dos pacientes. A droga de escolha é o paracetamol. Também podem ser utilizados outros analgésicos para alívio de dor, como a dipirona.

- Fluxograma Laboratorial - Chikungunya (.pdf 87,65 KBytes)
- Instruções de Coleta e Transporte de Amostras Laboratoriais - LACEN (.pdf 490,27 KBytes)
- Instruções para o Diagnóstico Laboratorial de Dengue, Zika, Chikugunya e Febre Amarela (2017) (.pdf 76,96 KBytes)
- Orientações Básicas para Diagnóstico Laboratorial - Dengue, Chikungunya e Zika (.pdf 36,81 KBytes)
- Febre de Chikungunya - Manejo Clínico (2015) (.pdf 2,23 MBytes)
- Preparação e Resposta à Introdução do Vírus Chikungunya no Brasil (2014) (.pdf 804,07 KBytes)

Baseia-se principalmente em hidratação adequada, levando em consideração o estadiamento da doença, segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, para decidir condutas, bem como o reconhecimento precoce dos sinais de alarme. É importante reconhecer precocemente os sinais de extravasamento plasmático para correção rápida com infusão de fluídos. Quanto ao tipo de unidade de saúde para o atendimento dos pacientes de dengue, deve-se levar em consideração o estadiamento da doença.

Deve-se manter avaliação clínica contínua de todos os pacientes hospitalizados, registrando sinais vitais, diurese, controle hídrico, assim como os SINAIS DE ALARME. Essa classificação determina as decisões clínicas, de laboratório, de hospitalização e terapêutica, pois o paciente pode, durante a evolução da doença, passar de um grupo a outro, em curto período de tempo.

Diagnóstico Laboratorial

O diagnóstico é realizado pelo Laboratório Central do Estado - LACEN, onde de todos os casos suspeitos deverão ser coletadas amostras e cadastradas no sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL para pesquisa diagnóstica, conforme orientações da Nota Técnica IPB-LACEN nº 01/2016.

- Dengue - Diagnóstico e manejo clínico - adulto e criança (2016)
- Dengue - Fluxograma de Classificação de Risco e Manejo do Paciente
- Instruções para o Diagnóstico Laboratorial de Dengue, Zika, Chikugunya e Febre Amarela (2017)

O diagnóstico laboratorial específico de Zíca Vírus (ZIKAV) baseia-se principalmente na detecção de RNA viral a partir de espécimes clínicos. O período virêmico não foi estabelecido, mas acredita-se que seja curto, o que permitiria, em tese, a detecção direta do vírus até 4 a 7 dias após o início dos sintomas.

A coleta do material (soro) deve ser feita até o 5º dia do inicio dos sintomas e até o 14º se o material for a urina (somente em gestantes).

Atualmente há disponibilidade para realização de isolamento viral e RT-PCR.

Não existe o tratamento específico. O tratamento dos casos sintomáticos recomendado é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. No entanto, é desaconselhável o uso ou indicação de ácido acetilsalicílico e outros drogas anti-inflamatórias em função do risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por síndrome hemorrágica como ocorre com outros Flavivírus.

Não há vacina contra o Zika vírus.

- Fluxograma Laboratorial - Zika Vírus (.pdf 39,16 KBytes)
- Instrução Coleta, Transporte e Envio de Amostras ao LACEN - Microcefalia (.pdf 79,80 KBytes)
- Instruções para o Diagnóstico Laboratorial de Dengue, Zika, Chikugunya e Febre Amarela (2017) (.pdf 76,96 KBytes)
- Uso de Repelentes em Gestantes - ANVISA (2015) (.pdf 399,02 KBytes)
- Apresentação Síndrome Congênita por Zika Vírus - 28/11/17 (.pdf 3,21 MBytes)